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Período Pré-Colonial (1500-1530)
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Mais sobre o descobrimento do Brasil
A chegada dos portugueses ao Brasil, comércio de especiarias, exploração do pau-brasil, escambo, Tratado de Tordesilhas, início da colonização do Brasil, o cultivo de cana-de-açúcar, a expedição de Martin Afonso de Souza, início da produção açucareira.
Pedro Álvares Cabral
Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral . A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Após deixarem o local em direção à Índia , Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.
A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo , navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas.
Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.
Os Tupiniquins Ao longo dos dez dias que passou no Brasil, a armada de Cabral tomou contato com cerca de 500 nativos. Eram, se saberia depois, tupiniquins – uma das tribos do grupo tupi-guarani que, no início do século 16, ocupava quase todo o litoral do Brasil. Os tupis-guaranis tinham chegado à região numa série de migrações de fundo religioso (em busca da “Terra sem Males”, no começo da Era Cristã. Os tupiniquins viriam no sul da Bahia e nas cercanias de Santos e Bertioga, em São Paulo. Eram uns 85 mil. Por volta de 1530, uniram-se aos portugueses na guerra contra os tupinambás-tamoios, aliados dos franceses. Foi uma aliança inútil: em 1570 já estavam praticamente extintos, massacrados par Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil.
Primeiras Expedições
O Brasil, ao contrario do Oriente, não possuía, em princípio, nenhum atrativo do ponto de vista comercial. Ao longo do período pré-colonial foram, entretanto, enviadas várias expedições a nosso pais.
Primeiras expedições – Entre 1501 e 1502, Portugal enviou a primeira expedição com a finalidade de explorar e reconhecer o litoral brasileiro. Essa expedição, da qual se desconhece o nome do comandante, foi responsável pelo batismo de inúmeros lugares: cabo de S. Tomé, cabo Frio, São Vicente, etc. Com certeza, nessa expedição viajou o florentino Américo Vespúcio, que, posteriormente, em carta ao governante de Florença, Lourenço de Médici, irá declarar que não encontrou aqui nada de aproveitável. Apesar disso, constata a existência do pau-brasil, madeira tintorial conhecida dos europeus desde a Idade Média, que até então era importada do Oriente. O pau-brasil – As primeiras atividades econômicas concentraram-se, pois, na extração daquela madeira, segundo o regime de estanco, isto é, sua exploração estava sob regime de monopólio régio. Como era costume, o rei colocou em concorrência o contrato de sua exploração, que foi arrematada por um consórcio de mercadores de Lisboa chefiado pelo cristão novo Fernão de Noronha, em 1502. No ano seguinte (1503) Fernão de Noronha montou uma expedição pata a extração do pau-brasil e fez o primeiro carregamento do produto. No Brasil, foram estabelecidas então as feitorias, que eram lugares fortificados e funcionavam, ao mesmo tempo, como depósito de madeira. O pau-brasil era explorado através do escambo, no qual os indígenas forneciam a mão-de-obra para corte e transporte da madeira em troca de objetos de pouco valor para os portugueses. Bibliografia: História do Brasil - Luiz Koshiba - Editora Atual História do Brasil - Bóris Fausto - EDUSP Continuação: O Brasil nos Quadros do Sistema Colonial Mercantilista
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Fontes:Telemar